Rebusco as velhas imagens
e sempre paradoxalmente
me trazem novas sensações
determinando o fluxo no
refluxo.
Danço novamente o passo,
Disfarço e invento outros .
(No atropelo de sempre
sobrepõe-se o inusitado
ser indecifrável e
insaciável).
E em cada verso, em todo
suspiro,
em cada olhar perdido, em
todo ai dito,
eis que encerra a história
sentida.
Nada evapora do condensado
abrigo.
Na composição camuflada do
que mostro,
aquele que atenta e rebusca,
captará
o que nem precisa ainda ser
dito.
Somente o fluxo inevitável,
o imediato,
gerando a coragem para
transparências.