Imersa na
memória coletiva circundo,
aprimoro e recolho tantos
saberes,
nem sempre
entre os fazeres aprofundo
o que
poderia ser sorvido em aprazeres.
Volto à
memória da vida em versatilidade
colhida e sugada.
Nas prateleiras os livros,
em cada
página um espelho, a cumplicidade,
em cada
personagem o rumo de escombros.
A conotação
vívida, a secura do momentos,
mas também a
caminhada nas entrelinhas,
encontros
decisivos, do todo, fragmentos,
ideias
despejadas sutis como que adivinhas.
Não me
pertence a caução nem a certeza
do que se acumula
a cada reverso da vida.
Não me
remete a estrada a qualquer clareza.
Em muitos
instantes, nocautes, a face lívida.
Muitos me
trazem espelhos de luz vadia,
a esses
imploro que se apaguem no limbo.
Mas rememoro
depois , sensação tardia
do que é
preciso reciclar, mesmo o findo.
Deixo à
desconstrução o que poderá ser
a minha
identidade, a definição conclusiva.
De nada
servirá agora o que eu me impuser,
obedeço ao
incógnito, a rebeldia recessiva