quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Permanências Outonais

Hoje eu sou o adubo do meu fio.  O que escolherá entre sucumbir na lama ou fundir-se à semente, reiniciando o ciclo constante.  Que Deus se apiede de mim e me socorra na pintura dessa imagem.  Inspiração para as cores, é disso que preciso.  Também dizer adeus ao que eu penso saber.  Limpar-me e deixar-me livre para que me seja enviada a inspiração do mais divino de mim. E me preencha de mim.  A sabedoria ao buscar o pincel mais fino, a tela mais suave e clara.  A resistência à sufocação das tintas.  A moldura mais perfeita.  A adequação ao expor a consistência de um fio retocado.  Pelas sábias mãos da vida.

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