quarta-feira, 25 de agosto de 2021

DAS VIRTUDES


 

Muitas vezes me entrava

o baque do constrangimento

que a perplexidade agrava.

Assisto ao desdobramento

da capacidade de muitos

ultrapassando os limites,

destilando reles intuitos,

na maldade, dementes.

Com persistência cultivo

negada inata virtude.

O mais impositivo,

o exercício da humildade.

Clamo o autoperdão

pela minha impaciência,

rastreio um  bordão,

calo na imprudência.

Tento a temperança

quando me deparo

com a liderança

dos tolos, descaro

dos dissimulados,

das superficialidades.

Reflexos desvelados,

faltam-me virtudes.

Quase sempre.


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