Não, o sonho se foi e os vidros nos meus pés
não podem
mentir. Meus olhos ardem e não
posso
fechá-los. O retrocesso seria covardia
e
consequentemente, auto anulação.
Minhas mãos
estão à frente,
apalpando e
dissolvendo as paredes.
Meu ser
inteiro reage, como se para animar
uma possível
queda.
Sim, agora é
o momento preciso
para as
respostas.
Eu estou
caminhando no meu caminho.
No meu.
Do livro Do
Parapeito Vital, 1996
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