Restou a
claridade inútil
de se saber
lesado por algo,
capacidade
para tolerar
erros e
perdas cotidianas
e a posição
quase imposta
de
assistente e pensador.
Restou ainda
vontade de falar,
fazer versos
sem rimas,
um sonho que
ainda não foi
e a
percepção de um olhar amigo
sem tolices
ou fantasias.
Restou agora
um tempo de não fugir,
de recolher
culpas e reminiscências
e deixar
vir... o que vier
Nenhum comentário:
Postar um comentário