Seu nome vem acompanhado
de nome de flor, flor da
serra,
do perfume doce embrenhado
no verde úmido, filha da terra.
Entoa um saber ancestral,
quando destila imperiosa
mágico cântico atemporal
de entonação harmoniosa.
A emoção que nova imagina
sempre foi semente contida,
gerada incauta ainda menina
entre quintais, terra
batida,
colo de mãe, risos de
irmãos,
anéis de Saturno e
estrelas,
correndo em fogo, desvãos,
seguindo borboletas
singelas.
Esperou amadurecer o hino
e florescer a prima palavra.
Aceitou seguir seu destino
transformando o que lavra.
Transbordante em poesia.
Salve, mulher plena de amor
que envolve em sinestesia
e emociona com primor.
Salve, mulher generosa
que abraça as que foram
e as que virão. Alterosa,
encanta as que afloram.
Salve Janete Manacá!
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