No som do vento me retenho.
O que intenciona arrastar?
A tristeza ou o que detenho,
a minha euforia devastar?
A fúria dele me confunde.
Do meu encargo arredio
por mais que força redunde,
me alarma esse tom fugidio.
Leva-me a prados macios,
que seja, não mais resisto.
Não importa se devaneios
arrasta-me de vez, insisto.
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