Não se
inventa
a
necessidade
de rito, de
afago,
de tato, de
abraço.
Não se
inventa
prímulas
florescendo
em manhãs de
sol,
nem o
arrepio
do toque
intencional,
inconsequente.
Não se
inventa
o brilho
que ilumina
a face
e afasta o
aperto
do cinza
crepúsculo.
Não se
inventa
o
descompasso
da emoção,
nem a
vontade
de te
respirar.
Não se
inventa
a ausência
que machuca,
nem o amor
que
transborda
nesse
nem sei mais
o que
pensar.
Não nos
inventamos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário