Hiberno às vezes,
sei que preciso
preservar a essência,
a que restou dos reveses.
Em meio à resiliência,
ao afrontar o inconciso,
alieno-me em socorro
do que me é sagrado
no instante em que choro.
O impasse deflagrado
também aponta rumos,
(entre as sombras
há o sentir santificado
exposto em metáforas,
fluindo em húmus).
Esgoto em compaixão
recorrendo ao subterfúgio,
o de mim me apropriar.
Que venha o presságio
do amor a me contagiar,
pela vida a ressurreição.
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