Quando me
vejo sujeito
e objeto
experimental,
ao sabor da
causa e efeito
do fútil valor
aparental,
conformada e
submissa
a absurda
vontade geral,
não me posiciono
omissa
encerrada em
um contexto
onde a
consciência carece
não
argumentar pretexto
e encarar o
que ensandece.
Inteirada do
que me margeia
e exigido ser
ativa reflexiva,
então escolho
ficar alheia
ao que me
rodeia, à deriva
(o divino mundo
das ideias
é tão
perfeito, lá consigo
vislumbrar
essências).
Na poesia encontro
abrigo
quando cruéis
me atingem
vergonhosas
realidades.
Ordeno-me a
ter coragem
atônita em perplexidades.
Mas a fé tenho
que reforçar
de que ainda
terá salvação
(se muito me
esperançar)
o ser
humano. Turvação.
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