Eu me
copio
religiosamente.
Canso,
arrepio.
Até
me confundo,
invento
ou é fato?
Eu me
imito
verdadeiramente,
recurso
pragmático?
Pareço,
no entanto,
voar
em círculos.
E
nesse denso éter,
o
fruto constante
resulta
em variados
esboços
emaranhados,
dos
que se misturam
no
meu rastro de asas.
Arrasto,
cabalmente
condenso,
saturo.
Do
que penso tanto
copio-me,
imito-me,
mas albergo,
preservo
os
que me percorrem,
os
que me apreendem.
Corporifico,
rodopio
nas
impressões,
impregno-me.
Acumulo
rascunhos
repito
emoções.
Até
penso que existo.
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