Já vivemos o bastante?
Quantos de nós colapsam
pelo triste hoje conflitante,
pelas notícias que arrasam?
Ante o incerto nos retemos
perdendo valiosos segundos
ou sem inspirações detemos
sonhos, em medos dizimados.
Morremos em fragilidade.
Quando a fé se dissolve
no domínio da iniquidade
nem milagre nos absolve.
Unamo-nos em vibração
em um só canto de espera
à única e divina aspiração
ao que hoje nos exaspera.
Que seja vida, a vida somente
presente no amanhã ansiado,
que seja uníssono e veemente
o desejo de todos anunciado.
Seja antes entendida a vontade
máxima e primorosa do Criador,
difundidas com plena integridade
palavras que enobreçam o amor
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