E veio um outro tempo,
amargo, real, aniquilante.
E veio mais um sabor,
o da derrota, do sangue
derramado,
feridas antigas.
Esqueço a paz camuflada
se for preciso
para um canto mais vivo.
Devolvo a palavra, o gesto.
Sangro a ferida alheia
para cauterizarmos juntos
em simultâneos prantos.
Nasça um novo tempo.
Aconteça um fim geral,
para o que der e vier
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