Rumar ao estado letal
de tensa perturbação,
manter-se em ócio fatal
de infeliz degradação
é clamar por fim sórdido
que aniquila a vontade.
É deixar o tempo perdido
no breu da indignidade.
Queres consumar a dor?
No teu próximo te espelha
como humilde aprendedor,
faz da alma veraz centelha.
Purifica a opção de escuta,
sublima, isola o desvanecido
torpor ilusório que desfruta
o malquerer preconcebido.
Contempla os céus, vê!
Acredita na renovação,
no gerar do que provê
a esperança, a elevação.
Extrai o altruísmo salvador.
Uma única e justa palavra
compartilhada com amor
a placidez almejada lavra.
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