Quase sempre encantado
asilava-se
inerte na escuridão,
desarvorava
a cabeça calado
derrotado
pela lassidão.
Quase
sempre sussurrava,
engolia
palavras em avalanche,
suas e
dos outros e as guardava
para no
despejo a revanche.
Nas
linhas, nós embaralhados.
A tempo
mirou-se desvairado
quando
deslumbrou atalhos
do que pressentia
pactuado.
Quem há
de saber o início
se no cérebro
ou no peito
do tanto
colhido o resquício.
No
desjeito o imperfeito?
Nos discriminados
e retalhados,
na acolhida
dos discrepantes,
na transparência
dos açoitados,
descobriu
seus semelhantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário