Duais
conscientes
levitando
em produtos
colhidos
e armazenados,
assumidamente
loucos.
Desatinados
sem culpas
a
exibirem escancaradas
impressões
e rastros.
Enquanto
o poeta devaneia
os
pseudo detentores
da
lucidez detonam
essências
primordiais.
Que se
outorgue o prazer
na
loucura destemida
dos
ousados que se excedem
derramados
em versos.
Utópica
forma de permissão
do
sentir com intensidade,
farta
entrega intuitiva
sem
averbação da razão.
Um
mundo inventivo
onde
vaga na felicidade
legítima
e admissível
em
legado e desapego.
Imprudente
é aquele
que
define o equilíbrio
apontando-o
como alienado
e único
desarrazoado.
Desprovidos
de sensatez?
Armados
de palavras?
Quem
diz da normalidade
contrapondo-se
à insanidade?
Que
prevaleçam os poetas
nas suas quiméricas loucuras!
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