Pego no colo,
embalo.
Enxugo as lágrimas,
sorrio.
Levo pela mão,
brinco,
também me leva.
Voamos em asas
de gaivotas.
Mostro essa vida,
às vezes calo.
Quero-a solta,
ela se enrosca
em indagações.
Liberto-a.
(Que nas descobertas
aconteça o riso
e disfarce o amargo
da não ressonância,
risco constante).
Há o tempo.
Sem reconhecê-lo,
ainda deixo
essa menina
dançando à toa
dentro de mim.
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