Escolho o princípio
que está na veia
pulsante,
a inflamar na alma
sempre
o lúdico papel
poético sem pudor,
a vencer o martírio
do silêncio.
Escolho o princípio
que está no fatal
vício,
porque não da ilusão
da palavra,
a injetar a verdade
nas mentiras
e a afastar os medos
no cruel real.
Jamais o
arrependimento corrosivo
que anula o trajeto
do voo da emoção,
aniquila a visão do
mistério do advir
e os versáteis rumos
do vagar.
Toco os extremos dos
excessos,
modelo a massa que
me cabe,
amplio toda essência
e acato a sina:
a de ser a pena suja
de tinta
protagonizando o
claro clima
a recepcionar o
interno verso.
Insano, mágico e
místico modo
de viver no sonho e
perceber
o crepúsculo nas
auroras.
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