Pelos séculos deusas sagradas,
pitonisas, adivinhas e
sacerdotisas.
Por inúmeros poderes
veneradas,
das mais nobres até as
devassas.
Amparavam as forças da
natureza,
a luz, as nuvens, o orvalho,
a terra,
fecundas, repletas de amor e
beleza,
também sabiam dominar na
guerra.
Jamais quiseram imitar os
homens.
Estes não entenderam os
mistérios,
Por disputa só viram
desvantagens
e as relegaram a absurdos
critérios.
Foram taxadas de machos
mutilados,
como se a emoção afastasse a
razão
e os próprios hormônios
deflagrados
motivassem despeito em
combustão.
Inventemos juntos inusitados
tempos!
Que sejam louvadas com mérito
as virtudes
do humano feminino, livre de arquétipos,
pois é Universo múltiplo em plenitudes.
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