Por
favor, não me critiques
nem julgues
a minha solidão,
contemplo
o sono de todos
e estruturo
internas gavetas.
Sê
gentil e não estanques
o jorro
da minha densidão,
só livro-me
dos incômodos
artifícios
de vazias facetas.
Enquanto
me dispo enfim
das más
notícias cotidianas,
também
desfaço em mim
o rol
de urgências insanas.
Imprescindível
intervalo
de confluência
alma/poesia,
inescrutável
paz que exalo
na intensidade,
sinestesia.
Por
isso não se embaralhe
ao cruzar
com minha solitude,
é somente
mais um detalhe
do alcançado
em completude.
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