Quando teimosa reclamo da tua
ausência,
não penses que é fruto da
temida solidão,
nem quando choro saudade na
clemência
de um alento que desfaça
sentida mornidão.
Rememoro a cumplicidade dos
momentos
singelos, intensos, loucos,
assim me basto.
Viajo no meu mundo isento de
tormentos,
asas abertas receptivas a um
sonho vasto.
Quando eu peço, te imploro,
vem comigo,
não é para ocupar um lugar, nenhuma
falha.
Na viva poesia me regenero,
encontro abrigo.
Quando eu deliro e rastreio
nas insones noites,
estejas convencido da magna fé
que orvalha.
Vem, mesmo para lembrar o
quanto real fostes.
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