Faz de
conta, eu creio,
andávamos
de mãos dadas
e vez
em quando um beijo
e palavras
engraçadas.
Faz de
conta, na multidão,
nada nos
importava,
nascia o
riso em mansidão
e o
coração apascentava
Faz de
conta, ainda penso,
fluíam incontáveis
planos
e no ar
um devaneio suspenso
enquanto
escondíamos enganos
Se na
alma habita o sonhador,
inocentemente
também espera
que o
faz de conta apresse acontecer
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