Quando o desafio foi
lançado
libertei minhas desgraças
exercitei minhas
destrezas
abrindo a caixa de
Pandora.
Todas se multiplicaram,
as desgraças e as
destrezas.
Anotações foram
guardadas
para que um dia na precisão
me lembrasse de mim
Há muito a aprender.
Dispersei-me no outro
multiplicando perguntas
e acumulando adubo.
Importei-me no registro
da câmara lenta ao
frenético
abrigando histórias.
Faço-me semente então.
Recomponho os rascunhos
abandonados em papéis
providenciais ao alcance
do vivido e recolhido
como se pudesse
recuperar
o tempo e a sorte.
E em cada verso ali
estou.
Um pedaço de mim
ensaiando a vida
que ainda espreita
milagrosamente
e ousadamente pra ser.
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