Há de
ser lembrado
o olhar
derramado
sobre a
pele, as manchas,
as
imperfeições,
enquanto
toques de dedos
deslizam
por um caminho
lento e
imprescindível.
Há de
ser lembrado
não
contar o tempo
enquanto
juntos se buscam
em
ânsia de igual sentido
e julgam-se
únicos
a
irradiarem luz.
Há de
ser lembrada
a
história de vivas palavras
intensamente
ouvidas,
quando
de mãos dadas
se
prostram no altar
dividido
da devoção,
expurgando
as mágoas.
Há que
respirarem
descontroladamente
pequenas
mortes,
no suor
de corpos úmidos
e
quentes, enquanto suportam
o paradoxo
do tênue
e
áspero elo que permeia
as
conexões abundantes.
Antes
de tudo, o amor
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