Sigo rio
que transborda
avassalador
No instante
invado terras
áridas
e fecundo
querências
adormecidas
Sangue vívido
transpassa
o que une
todas as glândulas
O corpo vibra
desconhece
rumos
se desfaz
Despercebida
brota a lágrima
despejada
do poema
inconsequente
despretensioso
sem razão
Somente rio
caudaloso
turbulento
onde me deságuo
e transparente
me indefino
A água viva
da emoção
me faz
Nenhum comentário:
Postar um comentário