quarta-feira, 16 de setembro de 2020

PARADIGMA DE FORÇA


 

Não sou.

Pura invenção de pétala,

ostentando ousada

a rigidez crua

do orvalho pousado.

Memória de perfume doce,

adorno imáculo

e brilho de rumos.

Mas que se desfaz

ao vento contrário.

Sem redomas,

desfibrilada,

desfaçatez ácida

de morte.

Aí então paradigma:

quando se faz

húmus da alma.

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