Devo?
Posso? Quero!
Questionar
o óbvio
e com
olhos de coruja
catequizar
o seu interno
como um
meio.
Cansa
tanta moralidade
na
busca única de fins.
Os
direitos fatalmente
ressalvarão
o outro,
mas
enquanto exploras
fórmulas,
formula as tuas.
Transgride,
esbraveja,
substancia
a construção
do que
poderá servir,
legitimando
a compaixão
como se
a cura daí viesse.
Teimosamente
tenta
erradicar,
sanar o mal
sem
contaminar
os
versos que brotam
e a verdade
que se eleva.
Mesmo
no caminho
insano,
adverso,
que o
ócio promova
a
extasiante surpresa
de
ainda ser ouvida
a
música da tua alma
entoada
em liberdade
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