Decorrente da imposta reclusão
condicionei-me
a um tempo
de desmedida
introspecção
e demasiado
consternamento.
Importei
às rimas um rigor
que previamente
desconhecia,
consagrei-me
com fulgor
a
uma parte que esmaecia.
Somente
uma tábua de salvação
na sábia
premissa do universo,
nas palavras
fartas em ascensão,
a busca
contumaz do multiverso.
Sei
o que me falta, no entanto,
o que
me abstrai na intrincada
incógnita
perdeu-se o encanto,
em mim
a harmonia jaz truncada.
Que
eu preserve a graça imersa
na esperança
da aurora, da luz,
enquanto
a face se mostra reversa
e impera
a aflição que conduz.
Almejo
a delicadeza do vento,
tocar
livre uma orvalhada pétala,
aclarar
no devir novo intento
à
semente que minha alma vela.
Preciso
do equilíbrio da leveza,
dos amigos
o caloroso abraço,
recuperar
a emoção toda beleza
que hoje
na dor e amor entrelaço.
Acreditar
na vitória do amanhã!
Nenhum comentário:
Postar um comentário