Faltam-me os abraços,
os olhos nos olhos,
anseios, os entrelaços
de toques e brilhos.
Cantilenas sussurradas
sedentas de paixão fugaz
pelo tempo consagradas
repletas de deleite sagaz.
Doce perfume das flores
nas pérgolas coloridas,
a travessia de pontes
de promessas proferidas.
O brinde, o vinho selado
na licença à felicidade,
o bem querer acalentado
acolhido em cumplicidade.
Dá-me o lenitivo da remissão.
O sopro, o mel, o néctar destilado,
da vida a abençoada permissão.
Que vingue o amor sacramentado
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