Que
o tempo do plantio
não proceda
ao germe vão,
que
o tempo do estio
não
seja o da sequidão.
Houve
o tempo da escolha.
O
fruto é o cedido da vida,
o
desenlace da recolha.
Deem-me
céus a valia ida
a quereres
plenos e sentidos
vitais
como o ar que respiro.
Pois
em ensejos emergidos
do
mais desmedido que aspiro
ainda
a benquerença persiste.
Resgata-me
ilesa na noite
e
anuvia a dor que subsiste
sem
razão para tanta ânsia.
Deem-me
céus a constância
para
que só o amor me habite.
Afastem
esse afligimento insano
do que
projeto além do humano.
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