quinta-feira, 11 de junho de 2020

SOBRE O AMOR (DE PERMANÊNCIAS OUTONAIS)




Que o amor se oculta se sepulta, mas não morre.  Recomeça tantas vezes, todo o dia.  Na contemplação dele mesmo.  Permanece na história que traçamos de fato, quando não adianta o projeto esboçado com tanta empolgação. Permanece nos atalhos que mesmo afastados do ponto projetado foram percorridos e deixamos neles nossas pegadas, o eco do nosso riso, as lágrimas da emoção dos reencontros,a nossa intenção de acertar.  Que mesmo à distância, o amor ainda cuida para que não se acabe. Nunca mais.  O irreparável e o eterno tatuado no coração. 

O irreversível, depois da chama acesa.





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